Dentro desse eixo investigativo, a compilação de um repertório de ações e a produção de imagens significantes no duo atriz-objetos animados, em conjunto com a preparação corporal da atriz, fizeram parte da etapa seguinte, a construção do espetáculo, iniciada em janeiro de 2018. Nesta etapa, nova parceria entre o Conseil des Arts de Montréal (CAM) e o  Espaço de Residência Artística Vale Arvoredo (Morro Reuter/RS), propiciando a vinda das artistas canadenses para o Brasil. Com a produção dos bonecos e objetos/cenários de cena, o desenvolvimento temático do espetáculo foi especulando a visualidade e as elaborações coreográficas, descobrindo nelas as metáforas de habitação nos corpos, ora inertes, ora animados, e indagando os limites entre a percepção da vida e da morte.

Com este material produzido, a dramaturgia e a direção fundiram-se e confundiram-se para a seleção e organização do conteúdo produzido e, nesta etapa, novos artistas foram incorporados no processo: A pesquisa de objetos para a ação, do artista plástico Élcio Rossini (Porto Alegre/RS) contribuiu com a presença de infláveis que possibilitaram novos signos à cena; com músicas originais de Carlos Badia (Morro Reuter/RS) e trilha sonora de Sérgio Olive( Porto Alegre, provocou estímulos e criou o ambiente sonoro/musical; os figurinos de Cristina Lisot (Caxias do Sul/RS) colaboraram para a unidade do conjunto.